quarta-feira, 17 de setembro de 2014

O referendo

Aguarda-se com alguma expectativa o resultado do referendo na Escócia sobre a independência do território. Parece que as coisas estão muito renhidas, com uma ligeira subida do sim nas últimas horas o que, apesar de tudo, ainda o coloca umas décimas abaixo do “não”. O governo de Cameron e todos os partidos já garantiram que se o “não” ganhar darão mais poderes à Escócia. A independência da Escócia será boa? Será má? O futuro o dirá, se esse for o resultado. Uma coisa será certa: o mapa do RU em particular e da Europa não será o mesmo. E pelo menos mais dois países (estes não-europeus, a Austrália e a Nova Zelândia) terão de alterar a sua bandeira. E os países europeus compostos por várias nações (como é o caso da Espanha) que se cuidem. A tentação de seguir o exemplo escocês é grande e em breve poderemos ter uma onda de referendos à independência. Não me espantaria que o Jardim da Madeira tentasse sorte idêntica. Para quem já falou em mais do que uma vez na necessidade não só de alargar a autonomia madeirense, mas de se ter a coragem de subir outro patamar (entenda-se, uma espécie de federalização de Portugal), essa é uma hipótese a não rejeitar. Amanhã será o primeiro dia de uma nova Europa? Faltam poucas horas para o sabermos.


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